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La tia Marquesa de Agnello Hornby, Simonetta

de Agnello Hornby, Simonetta - Género: Ficcion
libro gratis La tia Marquesa

Sinopsis

Agnello, Hornby Simonetta Year: 2009


Reseñas Varias sobre este libro



Ama a cu t'ama, rispunni a cu ti chiama.

Livros que falem de comida, música e arte têm, normalmente, o condão de me conquistar. Mas, se a esses ingredientes se juntar uma protagonista intrigante e independente avant la lettre e se embrulhar tudo isto numa saga familiar, então estou conquistada à partida (em princípio). Foi assim com A Tia Marquesa, e A Tia Marquesa esteve à altura.

Era Itália antes da unificação, repleta de reinos, estados, províncias, culturas, dialetos e línguas, governantes e lutas pelo poder. Profundamente dividida e em revolução interna, a península recentemente desbaratada por Napoleão procura harmonizar o liberalismo e a abolição dos feudos com a ideia de uma soberania nacional. De um lado, os revolucionários, do outro, a aristocracia em franco declínio, assim se ambienta, de forma muito modesta, este romance histórico de laivos melancólicos, A Tia Marquesa, no que, focados em fazer durar uma linhagem que corre o risco de se extinguir, os Safamita são os protagonistas principais:

Instalados no castelo dos príncipes Arcuneri, os barões de Sarentini, feudatários ausentes há gerações e agora arruinados, tinham-no ampliado sem olhar a despesas. Teriam podido ali viver todos comodamente, mas o baronete quisera mandar construir um grandioso palacete para levar para lá a sobrinha, com quem casara depois de ter arrancado ao bispo a dispensa da proibição de casamento entre consanguíneos. Sabia-se que fora ela a apaixonar-se pelo tio e a seduzi-lo. Mas o dinheiro não cura os pecados e todos, ricos e pobres, mais cedo ou mais, tarde têm de pagar: aquela horrível filha de cabelos ruivos, como nunca tinha havido na memória de Sarentini, testemunhava agora a sua vergonha. Mas havia pior: a mãe tinha-a rejeitado. Dizia-se que na altura do nascimento agira como uma louca e nem sequer lhe pegara ao colo. As freiras do convento del Carmine tinham muito para contar a tal respeito.

Daqui em diante, por entre milhentas personagens que se cruzam a todo o tempo, brilha uma figura maior, Constanza Safamita, encarregue de nos dar a conhecer um século e uma cultura tradicionalistas, onde patrão e empregado, mulher e homem, rico e pobre ocupam posições estanques e completamente distintas:

Sem se aperceberem, os convidados tinham-se disposto em grupos separados, como faziam por instinto os animais no terreiro. Estes no entanto faziam-no pensadamente, uniam-se e separavam-se por classe social, património e origem.

O seu drama, atuando como metáfora para o culminar de uma era, levará o leitor por caminhos maravilhosos, repletos de cor e sabor, aromas e memórias que, não sendo as nossas, partilhamos enquanto descendentes de uma cultura europeia arcaica, hermética e segregadora, repleta de lugares comuns confortáveis para os extratos dominantes:

Costanza sabia, das conversas com as primas, que os irmãos delas e outros jovens tinham amores com mulheres diferentes. Às vezes estas ficavam grávidas. Nesses casos, o homem sentia-se traído porque uma gravidez não fazia parte dos pactos e acabava com a história. Outras vezes, a família tinha de intervir e até pagar para os afastar. As primas não tinham dúvidas que assim era melhor para todos. Os filhos não eram filhos verdadeiros - estes só nascem do matrimónio confirmado pela aprovação dos parentes-, eram diferentes e não pertenciam à família. Além disso, eram todas mulheres más.

Caberá a Constanza recuperar para o leitor um mundo que se dissipou, mas do qual uma parte resiste, metamorfoseada, naquilo que hoje apelidaríamos de património imaterial:

Desde criança, Costanza ouvia o tagarelar das mulheres reunidas em volta da mesa da copa para os trabalhos de grupo: arranjar vegetais, pelar amêndoas, descascar pistácios, favas e ervilhas, tirar as pedrinhas dos legumes secos. Falavam de tudo o que era licito e ritual dos Safamita, ditos a família, dos seus próprios parentes, dos trabalhos a fazer e dos já terminados, das mudanças para a vilegiatura, dos mexericos da terra, até de política. Ela ouvia, no canto da mesa, a taça cheia das coisas para limpar poisada nas pernas. Entregava-se à sua tarefa em silêncio, para não aborrecer e passar desapercebida.

[...]

Relegada para a lavandaria, Costanza encontrara-se num mundo totalmente feminino e oral, no qual se sentia amada e protegida.

É no seio de uma cultura feminina, oral e entre os mundos de subalternos e patrões que Constanza crescerá para conhecer uma vida como aquela que se esperava para uma mulher, uma aristocrata e uma herdeira improvável no seu tempo:

Num mundo em que se vivia do rendimento de um património de terras em constante diminuição, e era quase inconcebível desenvolver qualquer profissão ou comércio, o enriquecimento tinha apenas duas fontes legítimas: herança e casamento.

Num mundo masculino, descobrir o lugar da sua pertença é fulcral:

Uma mulher não deve agradar, não devo ser eu a explicar-te isso, não é uma apaixonada. Dessas podes continuar a tê-las, e ainda outras, com todo o dinheiro dela. Falo-te de uma mulher, a mãe dos teus filhos, a que assegura a tua descendência e, neste caso, te mantém.

Se isso lhe chega ou não, e de que forma, é o que compete ao leitor descobrir. E é, de facto, uma descoberta que vale bem a pena:

A vida é como uma trança, cada madeixa é importante e tem um significado. A primeira é a do dever, que todos temos e que significa obediência; a segunda é a do dinheiro - quem o tem deve ter cuidado para não o deixar roubar e quem não o tem sente apenas fome nas tripas e bem o queria - e a terceira é a do amor. E se uma pessoa tem as três madeixas bem fortes, a trança é lindíssima e vive feliz. Mas muitas mulheres têm a primeira madeixa bem forte e as outras duas são fracas. Se conseguem fazer a trança, esta não é bonita mas segura-se, e a vida continua. Se, pelo contrário, a madeixa do amor se torna muito forte e a do dever é fraca, a trança não aguenta e desfaz-se: as madeixas devem ser três, assim é que é.

A forma como Simonetta cria uma aristocrata emancipada aprisionada num mundo hostil, uma mulher forte num círculo de domínio marcadamente masculino, augura coisas muito boas para a autora que assim consegue cumprir com vários parâmetros de qualidade (embora haja, a tempos, alguma projeção de valores do século XXI no XIX, sobretudo nos diálogos): a sua narrativa, apesar de intricada não é difícil de seguir, e apesar de dura - não esconde a dificuldade e injustiça dos tempos e de uma classe frequentes vezes romantizados - torna-se um deleite a que voltamos ansiosos.

O único defeito do livro recai em responsabilidade sobre a tradutora que, à opção da autora (italiana!) por não traduzir os maravilhosos provérbios sicilianos que abrem cada um dos 84 capítulos deste livro, nos diz: Seguindo a vontade da autora, os provérbios tão pouco foram traduzidos, mas são perfeitamente compreensíveis(...). Pois... Que cada um retire destas palavras o sentido que quiser.
Ainda assim, nem toda essa soberba é capaz de estragar um livro que, do princípio ao fim, foi capaz de me agarrar e maravilhar - mesmo que dos 84 provérbios tenha conseguido ler, sem ajudas extra, apenas metade!ler-mais-mulher14 s Michela De Bartolo163 68

Un affresco nitido e ben riuscito della Sicilia ai tempi dell'unità d'Italia. Al centro della scena la vita dell'aristocrazia del tempo, indaffarata tra spartizioni ereditarie, consolidamento del patrimonio, matrimoni di convenienza, infedeltà coniugali ; insomma, famiglie ammorbate da cieche ambizioni, destinate a sfociare in odi profondi, rivalità insanabili e vendette familiari. E’ intorno a Costanza, figlia del barone Domenico Safamita, che si svolge la nostra storia. Una Saga familiare, che vede protagonista questa bimba che possiede una peculiarità: capelli rossi, pelle bianchissima, efelidi.
Ciò la rende diversa, additata, emarginata, rifiutata persino dalla madre che le preferisce i figli maschi.
Amata profondamente dal padre, di un amore raddoppiato, a compensazione delle mancanze materne, Costanza, neonata, è affidata alle cure di una balia: Amalia Cuffaro, che sarà la sua nutrice, madre, amica e la proteggerà dalle malelingue e dalle violenze materne. Romanzo, che mi è piaciuto nella trama. Storia originale, con un finale inaspettato. Nel complesso , però è difficile da seguire: i personaggi sono parecchi, le parentele complicate da ricordare e spesso si deve tornare indietro per mettere bene a fuoco di chi si sta parlando. Il modo di scrivere della Hornby non sempre è chiaro e scorrevole: parecchi giri di parole, fatti solo accennati e lasciati all'intuizione del lettore, sovrabbondanza di parole. 14 s ferrigno544 91

Togli il contenuto politico dei grandi romanzi siciliani -I viceré, Il gattopardo, Mastro don Gesualdo- e quel che resta è un romanzo intimista a tinte rosa, mal scritto.10 s Gauss74439 82

Ho deciso di leggere "La zia marchesa" dopo le ottime impressoni che avevo ricevuto da "La mennulara", e devo dire che anche il secondo romanzo della Hornby che leggo si è rivelato una piacevole conferma.
La conferma che scrivere romanzi di stampo realista nel ventunesimo secolo non equivale automaticamente a scrivere un pacco, come tanto materiale di post verghiana memoria sembrava dimostrare. Attraverso scenari di grande bellezza descritti in modo magistrale, un sapiente utilizzo della discontinuità temporale, una cura maniacale del dialogo e soprattutto del difficile compromesso tra la vividezza del dialetto siciliano e la necessità di scrivere comunque in un italiano comprensibile, l'autrice riesce a raccontare una storia credibile e non troppo romanzata, ma avvincente.
Sullo sfondo della vita contadina della Sicilia dei primi del novecento, caratterizzata dalla miseria più nera ma anche da scenari da cartolina, la storia racconta per bocca della serva Amalia Cuffaro della vita e della morte della Marchesa Costanza Safamita, che nel suo insofferente adeguarsi ai secolari modelli della nobiltà palermitana, cosi come nel suo singolare aspetto nordico (che solo al termine del romanzo troverà spiegazione), è sia la personificazione del decadimento del sistema di potere borbonico, sia quella della consegna del sistema politico, economico e sociale isolano alla mafia nascente.
Il ricchssimo substrato umano e culturale dell'isola è reso in assoluta completezza, cosi come il dipanarsi degli eventi sia storici (la sofferta adesione al regno d'Italia e lo scatenarsi del brigantaggio; sono messe molto ben in evidenza le pesantissime responsabilità di casa Savoia che vedeva le regioni meridionali come un dominio coloniale, non come una terra da governare), che personali; riuscire a farlo mantenendo un intreccio scorrevole e vivace mostra con grande chiarezza il cristallino taento di narratrice della Hornby.
Sono molto belli e mai banali i personaggi secondari, che spiccano con tale forza da costituire la vera struttura della storia. Su tutti l'affezionata Amalia Cuffaro, il campiere e protomafioso Pepi Tignuso, il sevitore orgoglioso e sanguigno Don Paolo Mercurio, il prete depravato e servile padre Puma e mille altri.
Essere stato costretto a leggere negli anni di liceo scialbi pacchi veristi di verghiana memoria mi aveva convinto che non fosse possibile scrivere buona letteratura che non fosse romanzata, o che non si distaccasse dal reale in modo intelligente. Devo essere grato alla Hornby per avermi dimostrato col suo lavoro che questo in realtà non è vero: non è impossibile scrivere magnifica letteratura verista, richiede solo molto più talento. Sia grato il mondo culturale siciliano a questa scrttrice per aver raccontato al mondo la sua storia.
Un inciso post descrizione: la Hornby ha deciso di porre a mo' di introduzione di ciascuno dei numerosissimi paragrafi un proverbio della tradizione popolare agrigentina che fosse in qualche modo correlato con la storia che veniva raccontata nel paragrafo stesso. Ebbene, questi proverbi sono stupendi e da soli giustificano la lettura del libro. La scelta e la selezione appaiono estremamente curati e sono un ulteriore segno della passione che Simonetta Agnello Hornby nutre per la letteratura e per la storia di questa terra martoriata.
feltrinelli sicilia6 s Ermocolle412 34

Un bello spaccato della Sicilia di metà 800 con vizi e virtù di una saga familiare dai colori tipici.

Intensi i personaggi, bella l'ambientazione e la scrittura.

Amori, segreti, storie, tante, tratteggiate e scarnificate, raccontate con l'attenzione al mondo femminile, alle battaglie di un quotidiano che le vuole relegate a ruoli di comprimarie, fino al finale trionfante della dipartita.

La Marchesa ci prende per mano e ci accompagna in un viaggio nell'aristocrazia siciliana.

3 s Rafa Aguirre Ezquerra368 23

Más densa (para lo bueno y para lo malo) que "La Mennulara", nuevamente me ha encantado la manera de escribir y el universo que describe Simonetta Agnello Horby.

Un aroma a novela antigua en un escenario que podría ser la Vetusta siciliana. No es una novela ni una autora para todos los públicos pero si consigue engancharte, te conquista.3 s Sara Elliot213 51

Avrei potuto dare anche il massimo se non fosse pieno di scene disgustose ed eccessive di pedofilia, stupro e incesto. Ha sporcato e scritto storie eccessive in un romanzo storico incredibilmente interessante3 s Mirella155 5

???1/2
Romanzo di impronta gattopardiana, spia una Sicilia antica, sul ciglio della modernità, narrando le vicende della complessa famiglia Safamita. La storia rappresenta una affascinante e immersiva evasione per chi, come me, ama seguire le traversie di una famiglia nel corso delle generazioni (alla "Cent'anni di solitudine", per capirci). Le chiare influenze letterarie guidano comunque la penna dell'autrice senza sconfinare nell'imitazione franca. Viceversa, dovendo individuare i punti deboli dell'opera, segnalerei una tendenza all'autocitazione, o comunque una gran persistenza di tematiche e topoi rispetto agli altri romanzi della stessa autrice, il che induce, un po' come quando si legge Murakami, sia l'effetto "copertina di Linus", che quello di "ok abbiamo capito che ti piacciono questi elementi, non serve ribadirlo".3 s Phoebe21 2

I really tried to read this book but couldnt get into it at all. Maybe because the author had a tendency to write in passive voice or maybe because none of the characters were sympathetic or maybe because there were two many characters and not enough action to move the story forward. Or probably a combination of all these things. Sorry, book, but I tried. 3 s Alessia Carmicino25 9

Simonetta Agnello Hornby vive a Londra da una vita, ma ama Palermo e la Sicilia profondamente: lo si avverte in ogni descrizione del paesaggio, dei colori,del calore delle febbri,dei sapori e degli odori. Tutto si fa pittura, caleidoscopica, prorompente, passionale, appetiti che si fanno avanti voraci; con l'acquolina in bocca, vedi sfilare fra le pagine infornate di pasta col ragù, pecorino, sugo e salsiccia, dispense piene di frutta secca e pesche sciroppate, gelati, cannoli e dolci che si consumano in carrozza, col biscotto, durante la passeggiata della nobiltà. Profumo di rose, di campi, di terra, di corpi che si amano, castamente, impunemente, incestuosamente: tutto parte di ciò che è la Sicilia e sono i Siciliani, che la Hornby racchiude nel suo romanzo rievocando la storia, ormai leggendaria e lontana nel tempo, di una zia perduta, dimenticata, persa nel bagliore di un tramonto coi suoi capelli rosso fuoco, per troppo amore e allo stesso tempo per la sua mancanza. Amare la propria terra non è sempre facile, ma Simonetta Agnello Hornby fa la sua parte per aiutarti a metterla a fuoco al meglio, lasciandoti assaporare la sua bellezza e le sue tante contraddizioni. Spero che negli altri suoi libri il piatto sia altrettanto ben condito.2 s Laura47 2

C'è una frase da qualche parte che dice qualcosa tipo: " la felicità non è altro che un intermezzo tra le infelicità", o qualcosa del genere. Io sinceramente non l'ho mai vista in questo modo, forse perchè sono giovane, forse perchè cerco di essere ottimista.
Ma ci sono storie che ti fanno riflettere. "la zia marchesa" è infatti realmente esistita, ed è una lontana prozia dell'autrice stessa. La sua storia è una storia che lascia il segno, tutta percorsa da passioni fortissime, tormentata, una storia in cui gli affetti familiari sono messi sopra a tutto il resto, anche quando sono gli stessi familiari ad isolare, escludere, a causa della diversità, di quei capelli rossi che sembrano maledetti.
Costanza è una donna coraggiosa, orgogliosa e forse è stata proprio questa sua forza a distruggerla e condannarla all'infelicità.
La Horneby ne fa un ritratto stupendo e la marchesa mi sembra alla fine così meravigliosa che quasi la invidio... 3 s Antonella Montesanti946 20

Bello questo romanzo, quasi una saga familiare in un affresco della Sicilia di fine Ottocento.
La storia di Costanza Safamita, rossa di capelli e dal carattere forte e volitivo è avvincente ed emozionante.
Una donna che sa tener testa a capi mafia e signori della Sicilia aristocratica, amata dal padre, odiata dalla madre e che non riesce, o forse sì, a domare il marito scavezzacolllo, il marchese Pietro di una famiglia ben in vista in quel periodo.
Le vicende che si svolgono in una Palermo d'altri tempi avvingono il lettore, con incursioni nella cucina di quel tempo e nei luoghi circostanti.
La descrizione della campagna, e in particolare di un campo infinito di papaveri rossi crea una pagina bella e malinconica, l'amore e l'onore della famiglia da conservare ad ogni costo danno quel qualcosa in più da ricordare.
Ascoltato in audiolibro e consigliato.2 s Callie S.304 91

Storia squisitamente femminile, come femminile è la più parte delle voci e delle emozioni che si intrecciano nel dipingere la figura della sfortunata Costanza, figlia dell'amore e all'amore, sino all'ultimo, sacrificata. Corale, amarissimo e intenso nel tratteggiare ogni figura - ed è una commedia-tragedia umana zeppa di personaggi - "La zia marchesa" è il ritratto di una Sicilia ancora sospesa tra fasti borbonici e rinnovamenti unitari, sonnacchiosa matrona dalla straripante bellezza e dalle ferocissime leggi. Chi ama le saghe familiari e si lascia commuovere dai sentimenti più vivi ed estremi - come viva ed estrema è, a tratti, la stessa Costanza - non potrà che apprezzare questo romanzo barocco e voluttuoso, caldo come lo scirocco dell'ora meridiana. 2 s l_accumulatrice_di_libri11

Uno stile ostico nasconde un libro di una bellezza rara. La Hornby ha uno stile barocco e ricco di descrizioni e dettagli, di molti nomi difficili da ricordare. Molto suggestiva l'ambientazione siciliana ottocentesca, il racconto di un mondo aristocratico in decadenza e di una Repubblica italiana che nasce piena di incertezze, ci sono dei cenni anche alla nascita del fenomeno del brigantaggio e delle associazioni mafiose. Costanza Safamita è un personaggio letterario che vi susciterà una tenerezza infinita, per i più sensibili lacrime assicurate sul finale.2 s Eleonora433 4

Mi ha ricordato La casa degli spiriti di Isabel Allende da una parte e la recente saga dei Florio dall'altra. Quelle storie familiari di altri tempi con tutti i sapori e gli umori della Sicilia. Bello anche se ho preferito altri libri di Simonetta Agnello.20222 s La Bibliatra139 4

http://labibliatra.altervista.org/la-...2 s Alessandra14

Si legge tutto d’un fiato, travolti dai profumi, dai colori della Sicilia e dal fascino dei personaggi 2 s Adam Quadrelli40

Affascinante il mondo di quel tempo in Sicilia.
Bella la storia romantica malinconica complicata
Non ho amato molto il modo di scrivere a volte difficile da seguire1 Leonardo Ciompi Orsini66

Un libro meraviglioso!
La scrittura di Simonetta Agnello Hornby mi ha colpito molto.
Una storia intrigante riguardante varie famiglie nobili siciliane, tutte in un modo o nell'altro collegate ad una delle principali tra esse, ossia la famiglia dei Safamita del paese di Sarentini.

I principali problemi delle famiglie nobili di metà Ottocento erano incentrati sull'amministrazione delle ricchezze, sui vari matrimoni combinati, sulla nascita di "almeno" un erede maschio a cui tramandare nel futuro prossimo l'eredità e sulle successioni sempre ostiche.

Ecco, in "La zia marchesa" si affrontano tutti questi "problemi" e si cercano varie soluzioni, tramite i principali personaggi come Costanza Safamita, poi Marchesa Patella di Sabbiabena; Pietro suo marito, i fratelli Stefano e Giacomo Safamita; i rispettivi genitori Domenico e Carolina Safamita; i parenti Guglielmo e Assunta Safamita; la servitù, le balie, i giardinieri, i mafiosi e davvero tanti altri.
Personaggio cardine della storia è la narratrice, ossia Amalia Belice in Cuffaro, che narra i propri ricordi alla nipote Pinuzza, degli anni di servizio, come balia, in casa Safamita e poi Patella di Sabbiabena.
Pinuzza incarna noi lettori con le nostre instancabili domande su un mondo così affascinante come quello della nobiltà.

Valuto questo libro 5 stelle su 5, perché è una storia completa e attraente.
Leggerò presto gli altri due libri principali dell'autrice che "continuano" la storia sulla nobiltà siciliana, cioé: "Boccamurata" e "La mennulara".1 Roberta176 3

Un romanzo dalle reminiscenze pirandelliane. Abbiamo una famigli nobile nella Sicilia di metà ottocento. Si parte innocentemente con la nascita di Costanza, la figlia rossa di pelo del barone Domenico Safamita e della nipote Caterina. La loro è unione incestuosa ma accettata perché nobile. Un po' meno accettata è la piccola Costanza, che viene del tutto privata dell'amore materno dalla madre stessa. E nulla vale l'affetto del padre, del nonno e della servitù. La piccola cresce pensando di essere sbagliata, di aver commesso tali empi peccati da essere stata privata giustamente dell'amore. Più cresce e più si calcifica in lei l'idea di dover affrontare la vita come un fardello. Fino a quando un avvenimento tragico ed importante l'insegnerà ad amare se stessa. Ma è comunque un romanzo che ricorda molto Pirandello e Zolà, chi si aspetta il lieto fine, e meglio che si prepari invece un pacco di fazzoletti.
Nonostante la tragicità è un libro apprezzabile da molti punti di vista. Come ad esempio i detti in siciliano ad inizio di ogni capitolo, le descrizioni delle sensazioni vivide (non riuscirò a guardare mai più un campo di papaveri allo stesso modo), l'attenzione per la storia siciliana e le sue tradizioni. Simonetta Agnello Hornby è una scrittrice superba, la consiglio a tutti.1 Lisetta142 6

La storia di una famiglia, quella dei Safamita, narrata a pi?? voci: la voce dei nobili aggrappati con tutte le forze ai loro antichi privilegi; la voce dei bambini sofferenti perch?? poco amati o amati ???malamente???; le voci del popolo sottomesso, che comincia, in questi anni cruciali a ribellarsi e a lottare affinch?? vengano riconosciuti i loro diritti.
Cos?? attraverso l???intreccio sapiente dei ???cunti??? e i pettegolezzi delle serve e servitori di casa Safamita, dei racconti e dei ricordi di Amalia (la balia di Costanza), si svelano piano piano, segreti , emozioni e invidie sopite da tempo.
Su tutti e tutto, la zia Marchesa, una donna apparentemente fragile, ma che di fronte alle avversit??, ?? costretta a tirar fuori la forze per ribellarsi a regole e convenzioni oramai troppo strette, anguste e soffocanti???.!
Un bel romanzo avvincente, scritto davvero con grande maestria.1 Emma66 6

This is the second book I’ve read by Simonetta Agnello Hornby and I truly loved it. Although they’re both set in Sicily, The Marchesa is quite different from The Almond Picker, which was the first one I read and also her first novel.

I found the story of The Marchesa really drew me in, I loved her character and the sense of time and place that Hornby creates. By the end I could just not put it down and I think now she is one of my favourite authors.fiction translated-to-english1 Dorottya672 25

The personal history this historical novel presented to us was quite engaging and fascinating. The author was clearly enamored with the subject and her writing shows a lot of enthusiasm and a ton of research on the era, on the customs, on the everyday habits and personal lives of these people. I really d the themes of this novel / the themes the author out more emphasis on, how immensely the gern of the child, the relationship between the parents or extramarital affairs affect the relationship between parent and child; how the state of our body can reflect the state of our soul; how it could be pain or joy to have an appearance that is striking and out of the ordinary; what it is to live in a society where men are valued more - and how the dynamics can change if a woman gets some sort of power / how people react, how the people close to hear can deal with it; how attraction can form later in a relationship; how people can turn against you even if you were nothing but kind and understanding towards them; how it is a possibility that someone's condition or looks can result in them not being able to find a partner or experience romantic love or passion (even though it would be really romantic to think everyone can find it). I really found Costanza quite a compelling and complex character, someone with huge strengths but also flaws - but the other, more supporting characters were also really fleshed out, not a paper mache, empty character that is just a personification of one personal trait, everyone has their motivations, weeknesses, strengths.

I had some issues with the novel, though. When someone is writing a historical novel, snd get overly fixated on the thought of making the story sound authentic, they tend to try to show their research off, and put just too many mundane information and facts in the novel. I don't think it is done on purpose, don't get me wrong, but I was sometimes bored and unfocused because of this, as quite a few times there were... not even sentences, but whole paragraphs going on and on about clothes and food and generic gestures which were unnecessary... and also, sometimes they felt textbook-y in a way. It was not infodumping, to set things straight, it was done quite organically, but still, I would have preferred less trivial facts and a but more focus / emphasis on the inner turmoil, inner emotions of characters and I would have wanted some more flowery writing, too... because at times, when the author wrote about the feelings of Costanza, the prose was beautiful, but some of the descriptions were quite basic, descriptive without being poetic / picturesque enough. Also, there were a few characters who were mostly used for relaying information from one character to another, and by extension, the reader... and I am pretty sure these characters in real life played huge roles in some of the characters' lives, but they did not have any significance to the main story or the main themes. And I was a bit annoyed by that - there were crazy amounts of characters in the novel, and even though there was a "who's who" in the beginning of the novel, I found it unnecessary, too much for the sake authenticity and used way too much as a plot device. Another thing that bothered was the fact there were a lot of characters who were called the same. I mean, in a historical novel that is about existing people, it is inevitable that two people with the same first name play big roles in the same person's life, but more should have been done to differentiate between them in the narration, because sometimes I was confused which don Paolo or which Guglielmo the given part was about. Also, there was a bit of jumping around in POVs in the same chapter, which was quite confusing and annoying for me, given that the chapters for the most part were quite short. And finally, just a "my taste" thing: I never d those sorts of novels where each chapters has a recap of what is going to happen, even though it is "tradition" - it sometimes killed the enjoyment of finding out what is going to happen as I already knew (and there were not enough twists or interesting things in the "how it happened" department to make up for it). Elisa102

La storia è ambientata nella Sicilia di fine Ottocento e racconta le vicende appassionate e morbose dei Safamita, ricca famiglia di nobili proprietari terrieri.

Il romanzo offre uno spaccato molto vivido e articolato del mondo nobiliare siciliano, disilluso e decadente. Le descrizioni di paesaggi e cibi, ma anche abitudini, tradizioni e abbigliamento arricchiscono la narrazione senza mai essere ridondanti. Anzi, contribuiscono a dare tridimensionalità alla storia aumentando lo spiccato realismo. E’ facile intuire tra le pagine i profumi della macchia mediterranea bruciata dal sole, gli aromi intensi della cucina e l’odore di umido che permea gli ambienti.

E’ una storia intensa, dolente e appassionata, come i personaggi che la costellano. Come la protagonista, Costanza Samafita, benevola e orgogliosa, tanto amata dal padre Domenico quanto rifiutata dalla madre. Una donna diversa fin dall’aspetto, con la sua fluente chioma rossa e un modo di essere che inevitabilmente incontra l’opposizione dei suoi contemporanei ancorati alle tradizioni e alle superstizioni.

Il ritmo della narrazione è seducente e coinvolgente. La cura per i dettagli è incredibile, la scrittrice ci restituisce i giochi di luce, la brezza calda, l’orgoglio del barone Domenico, le sofferenze di Costanza, la passione, la cattiveria, la musica dell’arpa.

Mi è piaciuto molto, ho apprezzato la trama ma soprattutto il modo di raccontare della scrittrice, capace di evocare atmosfere barocche ed eloquenti, senza mai risultare pesante o ampollosa. Un romanzo aspro e generoso, mai stucchevole. Lo consiglio molto! Francesca Figura209 8

Noto una grandissima differenza di stile fra i primi scritti,ossia "la mennulara e questo volume, e gli ultimi,"Nessuno può volare" e "Caffè amaro". Ho adorato follemente gli ultimi due,ma leggere questo e il primo per me è stato impossibile,quasi un agonia arrivare a fine capitolo. Nonostante l autrice sia sempre lei noto una crescita abnorme. La Hornby mi affascina molto,le sue donne sono donne forti e pronte a tutto. Combattenti nella vita e nel tempo che non gli appartiene e per questo continuerò a leggere altro di suo,Ma forse andrò a ritroso invece dell'ordine cronologico delle sue uscite. Claudia B6

Ho letto questo libro con un gruppo di studenti che studiano italiano. Lo abbiamo trovato divertente e ci siamo divertiti a fare supposizioni sui personaggi e provare simpatia per Costanza, la protagonista. Tuttavia devo dire due cose che ho trovato un po' fastidiose: la prima e' che ci sono troppi personaggi e alcuni hanno anche con gli stessi nomi, quindi questo causa confusione. Capisco che a quel tempo era uso mettere lo stesso nome al primogenito, ma davvero a volte abbiamo faticato a capire di chi si stesse parlando.
La seconda cosa, avremmo tutti apprezzato note a pie' pagina per dare delle delucidazioni sulle parole in dialetto. Elena Lapesa73

“Queste pietre appartengono alla cinta muraria costruita quasi tremila anni fa dai fenici, i fondatori di Palermo. ... Poi altre genti vennero da lontano e pensarono la stessa cosa: bella è questa città, la vogliamo. Ce la prendiamo e costruiremo mura ancora più alte. Erano i romani, grandi costruttori. ... Poi arrivarono altri dall’Africa, i musulmani, e altri dall’Europa, i normanni, e poi altri ancora: a tutti piaceva Palermo, e la conquistavano. Ognuno di questi popoli ci metteva altre pietre e le mura divennero altissime. ... E poi lassù c’è una finestrella con un archetto a punta, quella l’hanno costruita gli aragonesi. Anche loro hanno conquistato Palermo.” Tina TammanAuthor 3 books107

Sicily is a fascinating and beautiful place, so I expected to this book that deals with an aristocratic family against the backdrop of Italy's unification, but I found it heavy going and abandoned it on page 95. It is written in an irritatingly simplistic style and the translation does not help. Far too many names although there is a glossary at the front. It took me ages to work out that there are actually two brothers, one is called "young baron", the other is called by his name, Guglielmo, and their father is the baron. The Marchesa of the title is still a child of about 12 at the point I abandoned it. Loredana92 1 follower

This book brings the reader to the time of the aristocracy and is set in the Sicily before the unification of Italy. I found it interesting and beautiful. It lingers over the values and tradition of that period and the deep roots of the rich families. Costanza undergoes an important and relevant change and I d this character since the beginning for their strenght and price. Simonetta Agnello Hornby has an amazing writing and style, the way to describe feelings, personalities, context and circumstances. Marica173 1 follower

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